Desportos com cortiça
Curiosidades
- A cortiça já foi utilizada no futebol, recentemente utilizaram uma bola de cortiça num jogo de competição;
- Esta é utilizada no yoga, na realização de um bloco de apoio para a prática deste;
- Nos jogos de hóquei a cortiça é utilizada na bola;
- No surfski, através da substituição dos tecidos técnicos e espumas;
- No tiro ao alvo, em alvos feitos de cortiça;
- Protecções em desportos tipo rafting;
- Numa missão da agência espacial europeira a marte, foi utilizada a cortiça como solante térmico;
Recursos a utilizar numa das partes práticas do projecto
Para o nosso barco, temos de pesquisar os materiais a utilizar.
Estes são alguns dos quais, nos são fundamentais:
O baixo peso dos painéis com materiais ACM permite um baixo consumo de energia e tal é simplesmente uma das melhores maneiras de se construir uma verdadeira solução ecoeficiente.
Estes são alguns dos quais, nos são fundamentais:
- 22A cola para cortiça
- Cortiça ACM
O baixo peso dos painéis com materiais ACM permite um baixo consumo de energia e tal é simplesmente uma das melhores maneiras de se construir uma verdadeira solução ecoeficiente.
O logótipo
Durante uma das nossas aulas de área de projecto, o nosso professor lançou o desafio que consistia em todos os grupos elaborarem um logótipo para o seu projecto.
Para o começar decidimos fazer uma lista de palavras chave:
Este foi o resultado do nosso desenho.
Passamos agora a coloca-lo em formato digital.
Nota: O grupo faz um agradecimento a um elemento da turma, o Marcelo, pois foi ele que nos ajudou a encontrar e a utilizar um programa adequado para a realização do nosso logótipo.
Para o começar decidimos fazer uma lista de palavras chave:
- Inovação
- Cortiça
- Turismo
- Meio aquático
- Coruche
- Projecto com "asas para voar"
- Ideias - lâmpada
- Sobreiro
- Barco
- Mar
- Simbolo de Coruche
- Pássaro
Este foi o resultado do nosso desenho.
Passamos agora a coloca-lo em formato digital.
Estas foram as diferentes fases pela qual passou o nosso logótipo e por fim chegamos ao resultado final:
Nota: O grupo faz um agradecimento a um elemento da turma, o Marcelo, pois foi ele que nos ajudou a encontrar e a utilizar um programa adequado para a realização do nosso logótipo.
Resultado dos inquéritos
O resultado dos inquéritos foi bastante positivo, recolhemos cerca de 115 inquéritos válidos e 2 nulos.
Após a sua contagem obtemos os seguintes resultados:
Após a sua contagem obtemos os seguintes resultados:
Consideramos esta pergunta, básica do conhecimento geral sobre a cortiça, e embora a grande maioria, cerca de 86%, tenha afirmado que a cortiça é um produto renovável, é de considerar os 14% que afirmam que não é, não tendo qualquer noção sobre a cortiça, enquanto recurso renovável. O que nos incute uma tarefa acrescida, não só desenvolver o projecto como dar a conhecer a cortiça.
Com esta questão procuramos averiguar se os jovens têm noção da quantidade de cortiça que é produzida em Coruche, por ano, para esta ser considerada a capital mundial da cortiça. Analisando os resultados obtidos, verifica-se que a maioria dos jovens, perto de 70 numa amostra de 117, acha que são retiradas em Coruche, entre 1000 a 5000 toneladas de cortiça, por ano, demonstrando não ter uma verdadeira noção da quantidade real de cortiça retirada em Coruche por ano, sendo esta entre 5000 a 9000 toneladas, cerca de 8400 mais precisamente.
Questão motivada pela necessidade de análise do peso da cortiça na vida profissional/económica, da população de Coruche.
Embora a maioria dos jovens, cerca de 65%, afirmar que ninguém da sua família tenha uma área profissional relacionada com a cortiça, não ficamos admirados pois os 35% que têm uma resposta afirmativa, dentro de uma amostra de 119 pessoas, têm bastante peso.
Esta questão já estaria em discussão dentro do nosso grupo, pois é uma opção que temos de tomar para realização do nosso projecto final.
As respostas dos jovens foram-nos úteis, embora consideremos bem dividido o gosto pelo turismo e desporto, facilitando a nossa escolha pois ambos os temas são da preferência dos jovens.
O nosso projecto não só incide no tema da cortiça, como também noutras vertentes, o desporto e turismo, logo o incentivo ao desporto é outra das nossas motivações. Como tal, tivemos necessidade de perceber se os jovens aderem ao desporto, como actividade prática, ou não.
As respostas foram totalmente esperadas, e embora seja positivo o número de jovens que praticam desporto, não podemos ignorar os 41% que não praticam, e devemos incentivá-los á pratica deste.
Uma vez que analisamos a percentagem de jovens que praticam desporto, quisemos também ir saber quais os desportos que praticam, para ir de encontro com os seus interesses.
Os resultados obtidos foram bastante variados, mas destaca-se o gosto pelo futebol, btt e natação. A natação corresponde há maioria dos jovens, sendo para nós benéfico pois o nosso projecto insere-se no meio aquático.
A percentagem de respostas “não”, a esta pergunta dá a entender que a maioria dos inquiridos não acredita muito no facto de a cortiça ser útil em muitos desportos, o que nos faz pensar que temos um projecto inovador mas também que faltam muitos passos no processo de divulgação da cortiça como produto útil nos nossos dias. Sendo para obter conclusões como esta, que nos levou a inquirir se se poderia utilizar a cortiça nos mais variados desportos.
Esta questão surgiu na expectativa de percebermos se os inquiridos nos poderiam transmitir novas ideias e ir de encontro às que o grupo tinha.
Os resultados desta pergunta remete-nos para a utilização da cortiça no meio aquático, como antes referido em outra pergunta, devidos às suas propriedades (como a flutuabilidade), o facto de a maioria ter indicado a canoagem como desporto que pode utilizar cortiça e sendo este um desporto aquático, faz com que a parte do nosso projecto que inclui o meio aquático e a cortiça, conjugados, se torne ainda mais pertinente.
Em suma, estes inquéritos ajudaram-nos a perceber qual a opinião dos jovens, que conhecimento têm sobre a cortiça e a nossa região, e como gostam e praticam, desporto.
Criou-nos novos objectivos como:
· Dinamizar a importância da cortiça em Coruche
· Em que consiste a cortiça, as suas propriedades
· Divulgar a inovações em que podemos utilizar a cortiça
· Incentivar a prática de desporto, algo que consideramos importante para os jovens e para a sua saúde
· Dinamizar os desportos existente na nossa região
O inquérito
No decorrer do nosso projecto, surgiu-nos a necessidade de realizar um inquérito.
Depois de termos conhecimento de como o deviamos realizar, começamos a deliniá-lo e direciona-lo.
Depois de termos conhecimento de como o deviamos realizar, começamos a deliniá-lo e direciona-lo.
Realizamos o inquérito a uma turma de 9ºano, 10ºano, 11ºano e 12ºano, pois achamos que as turmas de 7º e 8º ano, não têm tanta maturidade e conhecimento suficiente para reflectir sobre o assunto da cortiça, como produto natural e renovável.
Para nós, as turmas que escolhemos estão melhor informadas.
As perguntas sobre cortiça irão servir para percebermos se os jovens têm uma ideia geral/ ou especifica sobre a cortiça, e o peso desta na economia familiar e regional.
Quanto ao desporto ou turismo, as questões devem-se ao facto de procurarmos perceber os interesses dos jovens e o conhecimento que detêm sobre relacionar dois termos completamente diferentes, desporto com a cortiça.
Este foi o aspecto do nosso inquérito
O Projecto
A nossa ideia é apresentar as grandes potencialidades da cortiça, focalizando assim várias inovações feitas em cortiça.
Esta idéia, foi motivada pelo facto da nossa região ser bastante rica neste precioso recurso e porque queriamos fazer algo para ajudar a dinâmisar e crescer a nossa terra.
O que iremos fazer como trabalho final é um barco todo forrado em cortiça com a intensão de mostrar um exemplo prático das mais variádas utilidades da cortiça.
A Cortiça
Em que consiste a cortiça?
A cortiça é a casca do sobreiro, um tecido vegetal que o homem recolhe cuidadosamente e que possui qualidades únicas, nunca atingidas ainda por algum engenho humano.
Como é o interior da cortiça?
O interior da cortiça é composto por uma colmeia de pequenas células de suberina, um ácido complexo, preenchidas com uma mistura gasosa quase idêntica à do ar. Cada centímetro cúbico de cortiça contém, em média, 40 milhões de células.
Quais as suas principais características?
A cortiça, é muito leve (densidade 0,24kg/dm3), impermeável a líquidos e a gases, elástica e compressível, excelente isolante térmico e acústico (redução do som, em média entre 35dB a 45dB), combustão lenta e muito resistente ao atrito. Mas principalmente, é 100% natural, reciclável e reutilizável.
Qual a estrutura química?
- suberina (45%) - principal componente das paredes das células, responsável pela elasticidade da cortiça;
- lenhina (27%) - composto isolante;
- polissacáridos (12%) - componentes das paredes das células que ajudam a definir a textura da cortiça;
- taninos (6%) - compostos polifenólicos responsáveis pela cor;
- ceróides (5%) - compostos hidrofóbicos que asseguram a impermeabilidade da cortiça.
· água mineral, glicerina e outras componentes que fazem 4%.
Qual os níveis de produção de cortiça, em Portugal relativamente a outros países?
Embora Portugal seja um país de área reduzida, produz mais cortiça que todo o resto do mundo.
Qual a finalidade da cortiça?
Fabrico de isolantes térmicos e sonoros de aplicação variada, mas especialmente na produção de rolhas para engarrafamento de vinhos e outros líquidos.
O que acontece á cortiça após o descortiçamento?
Após o descortiçamento, as pranchas de cortiça são empilhadas na floresta ou em estaleiros dentro da fábrica. Aí permanecem expostas ao ar livre, ao sol e á chuva. No entanto, todas as pilhas formadas seguem regras definidas pelo código internacional de práticas rolheiras, de forma a permitir a estabilização da cortiça. Estas devem ser empilhadas sobre materiais que não contaminem e que evitem o contacto desta com o solo, a madeira e expressamente proibida por poder transmitir fungos. Este tempo de repouso nunca deve ser inferior a seis meses.
Curiosidades:
No ano 3000 a. C, a cortiça já era utilizada na China, Egipto, Babilónia e Pérsia para o fabrico de aparelhos destinados á pesca.
Portugal foi pioneiro em matéria de legislação ambiental, as primeiras leis agrárias que protegem os montados de sobro, no inicio do século XIII em 1209.
É nas últimas décadas, que surgem diversas iniciativas que visam a investigação e a definição de normas internacionais para a industria corticeira e onde se destaca a Confédération Européenne Du Liége, fundada em 1987.
A cortiça deixa muitas expectativas porque tem uma mais-valia ecológica em relação a outros produtos e ainda não foi explorada eficientemente.
Extracção de Cortiça
Como sabemos que o sobreiro reúne as condições para a primeira extração?
O sobreiro está pronto para a primeira tiragem quando o seu perímetro do tronco alcança os 70 cm, medidos a uma altura de 130 cm, embora em tempos antigos considerar-se a cortiça pronta para ser colhida, aquela que apesentava fendas ou quando percutindo o tronco com o olho do machado, as pancadas nao provocassem desformações permanentes.
Quando ocorre a primeira extracção de cortiça?
A primeira extração ocorre normalmente quando a árvore atinge 25 a 30 anos.
Quando ocorrem as extracções de cortiça?
A cortiça é extraida entre os meses de Maio, Junho e Agosto, pois correspondem á fase mais activa do crescimento anual do sobreiro, sendo estas as melhores épocas.
Quantas tiradas, sofre o sobreiro ao longo da sua vida?
O sobreiro é sujeito a 16 tiradas, em média, ao longo da sua vida.
Quais os danos que a extracção de cortiça provoca no sobreiro?
A correcta extracção não provoca quaisquer danos á árvore.
Qual o período de repouso entre cada tiragem?
Entre cada tiragem vão, em média, 9 a 10 anos, pois é o tempo que o sobreiro leva a produzir uma nova camada de "casca" (súber). Em Portugal, (no decreto nº. 27776 de 24 de Junho de 1937) fixou-se em 9 anos o tempo mínimo.
Existe alteração da cortiça ao longo de várias tiradas, no mesmo sobreiro?
Sim, existe diferença entre as diferentes tiradas de cortiça. Na primeira tiragem obtém-se uma cortiça de estrutura muito irregular e dureza difícil de trabalhar, é chamada cortiça virgem. Na segunda tiragem obtêm-se uma estrutura mais regular e menos dura mas que ainda não serve para o fabrico de rolhas, e a que é chamado cortiça secundeira. É apenas na terceira e seguintes extracções que se obtêm uma cortiça de costas e barriga lisas, próprias para a produção de rolhas de qualidade, e á qual é chamada de cortiça amadia ou de reprodução.
Em que consiste o processo de extracção de cortiça?
Este processo é ancestral, que só pode ser feito por especialistas, os descortiçadores, pois para não maltratar a árvore, há que ter habilidade manual e muita experiência.
Este processo é composto por 5 fases:
Que impacto tem no ambiente a extração de cortiça?
Ao nível ambiental, a extracção regular da cortiça do sobreiro é muito importante para a sustentabilidade do montado que presta um importante contributo para a fixação de CO2.
Que impacto tem a nível social?
A exploração de cortiça, permite a criação/manutenção de um volume importante de emprego, nomeadamente em zonas rurais, através das operações de tirada, poda e tratamentos culturais ou de intercvenção nos solos, onde cerca de 6000 pessoas trabalham sazonalmente. Cerca de 20.000 pessoas em Portugal estão ligadas á cortiça.
O sobreiro está pronto para a primeira tiragem quando o seu perímetro do tronco alcança os 70 cm, medidos a uma altura de 130 cm, embora em tempos antigos considerar-se a cortiça pronta para ser colhida, aquela que apesentava fendas ou quando percutindo o tronco com o olho do machado, as pancadas nao provocassem desformações permanentes.
Quando ocorre a primeira extracção de cortiça?
A primeira extração ocorre normalmente quando a árvore atinge 25 a 30 anos.
Quando ocorrem as extracções de cortiça?
A cortiça é extraida entre os meses de Maio, Junho e Agosto, pois correspondem á fase mais activa do crescimento anual do sobreiro, sendo estas as melhores épocas.
Quantas tiradas, sofre o sobreiro ao longo da sua vida?
O sobreiro é sujeito a 16 tiradas, em média, ao longo da sua vida.
Quais os danos que a extracção de cortiça provoca no sobreiro?
A correcta extracção não provoca quaisquer danos á árvore.
Qual o período de repouso entre cada tiragem?
Entre cada tiragem vão, em média, 9 a 10 anos, pois é o tempo que o sobreiro leva a produzir uma nova camada de "casca" (súber). Em Portugal, (no decreto nº. 27776 de 24 de Junho de 1937) fixou-se em 9 anos o tempo mínimo.
Existe alteração da cortiça ao longo de várias tiradas, no mesmo sobreiro?
Sim, existe diferença entre as diferentes tiradas de cortiça. Na primeira tiragem obtém-se uma cortiça de estrutura muito irregular e dureza difícil de trabalhar, é chamada cortiça virgem. Na segunda tiragem obtêm-se uma estrutura mais regular e menos dura mas que ainda não serve para o fabrico de rolhas, e a que é chamado cortiça secundeira. É apenas na terceira e seguintes extracções que se obtêm uma cortiça de costas e barriga lisas, próprias para a produção de rolhas de qualidade, e á qual é chamada de cortiça amadia ou de reprodução.
Em que consiste o processo de extracção de cortiça?
Este processo é ancestral, que só pode ser feito por especialistas, os descortiçadores, pois para não maltratar a árvore, há que ter habilidade manual e muita experiência.
Este processo é composto por 5 fases:
- Abertura: golpeia-se a cortiça, verticalmente na fenda mais profunda do sobreiro. O gume do machado é rodado com o objectivo de separar a cortiça exterior da interior.
- Separar: para a prancha ser separada da árvore insere-se a ponta do machado entre a tira e a cortiça interior, o machado é rodado, separando assim grandes painés de cortiça das principais secções do tronco.
- Traçar: após um corte horizontal, que delimita o tamanho da prancha de cortiça a sair e aquela que fica na ávore.
- Extrair: a prancha é removida da árvore, com cuidado para não se partir. Quanto maior for a prancha, maior é o valor comercial.
- Descalçar: após a remoção da primeira pranha, repete-se os procedimentos em todo o tronco.
Que impacto tem no ambiente a extração de cortiça?
Ao nível ambiental, a extracção regular da cortiça do sobreiro é muito importante para a sustentabilidade do montado que presta um importante contributo para a fixação de CO2.
Que impacto tem a nível social?
A exploração de cortiça, permite a criação/manutenção de um volume importante de emprego, nomeadamente em zonas rurais, através das operações de tirada, poda e tratamentos culturais ou de intercvenção nos solos, onde cerca de 6000 pessoas trabalham sazonalmente. Cerca de 20.000 pessoas em Portugal estão ligadas á cortiça.
O sobreiro
· Ficha de identificação
Nome Comum: Sobreiro, Sobro ou Sovro;
Nome Cientifico: Quercus Suber;
Família: Fagáceas;
Onde se encontra: regiões mediterrânicas como Espanha, Itália, França, Marrocos, Argélia e principalmente Portugal, onde existem cerca de 720 mil hectares de montado.
Tempo de vida: 150 a 200 anos;
Utilidade: Extracção de cortiça, do tronco;
Quantidade existente pelo país: 2ª. Arvore mais abundante em Portugal;
Folhas: medem ente 2,5 a 10 cm por 1,2 a 6,5 cm, cor verde escura e sem pelos, forma denticular.
Fruto: Bolota, conhecida também por glande ou lande.
Principais características/Observações:
A Quercus Suber é a única quercínea produtora de cortiça na região mediterrânea;
Os ramos e invólucro dos troncos podem atingir um desenvolvimento considerável;
Fácil regeneração da assentada de cortiça, após a remoção da mesma;
Notáveis propriedades químicas, físicas e mecânicas.
A nossa terra - Coruche!
50.900 de hectares de montado de sobro; 8.400 toneladas de cortiça por ano e 5 milhões de rolhas por dia.
Na região de Coruche desde sempre que é muito rica em sobreiros. Na pujante e fertilíssima campina do Vale do Sorraia desenvolve-se intensa actividade agrícola e pecuária, sendo a charneca coruchense constituída, em grande parte, por montado de sobro, que torna Coruche o primeiro produtor mundial de cortiça a nível concelhio.
A área total das explorações do concelho de Coruche abrange cerca de 80.000 ha distribuídos conforme os seguintes usos: área agrícola 25%, área florestal 74% e área inculta e social 1 %. Devido à forte presença de solos com aptidão florestal, a superfície agrícola útil (SAU) de Coruche circunscreve-se apenas a uma área com perto de 28.000 ha.
Nesta localidade, a cortiça tem grande importância económica, e nestes últimos anos obteve um maior destaque para todos. Criou-se o observatório de cortiça (único centro de investigação dedicado a cortiça), na zona industrial e em 2009 realizou-se a FICOR (feira internacional de cortiça), uma atitude de dinamismo e empreendedorismo do sector, que resulta num contributo para relançar a cortiça alavanca da economia nacional.
O nosso projecto
Começamos com a formação do grupo.
A parte mais dificil foi sem dúvida a escolha do tema, foi ai que muitas ideias foram surgindo:
- Frederico: Apresentações de prevenção e segurança de desportos aquáticos ou emergências, a turmas da Escola Básica Dr. Armando Lizardo, com a ajuda de um profissional, juntamente com um fim de semana desportivo para promover o mesmo;
- Magda: Fim de semana desportivo com crianças institucionalizadas/com deficiências;
- Ana: Conhecimento e divulgação das dificuldades, condições e necessidades de pessoas com deficiência na nossa população, a nivel da nossa região, educação e actividades. Assim como um fim de semana desportivo;
- Alexandra: Pesquisa para divulgação da importância que a arte tem para pessoas com deficiência, como sua vida melhora e como conseguem realizar trabalhos artisticos de boa qualidade;
- Tiago: Algo relacionado com o desporto;
- Magda e Frederico: Promover o que existe na nossa vila;
Todas as ideias eram diferentes e como o tema não era escolhido, surgiu uma nova ideia:
- Desenvolver uma pesquisa sobre a cortiça, uma vez que o projecto tem de incidir na nossa região e a cortiça é bastante importante cá.
Quem somos?
Somos um grupo de jovens do 12º.ano, que se reuniu no âmbito da disciplina de Área de Projecto. Foi nos pedido que escolhessemos um tema e que o desenvolvessemos.
Durante o primeiro periodo escolar, temos a missão de desenvolver pequenas actividades, formular um projecto e deliniar tudo o que iremos fazer incluindo um trabalho final. O nosso blog tem por base a importãncia, que consideramos ter, dar a conhecer o nosso projecto.
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